
Senadores tentam acertar votação do pré-sal para até junho
Atualizada às 12h34
Senadores da própria base consideram que não haverá alternativa ao governo senão acertar um calendário com a oposição para votar os projetos de lei do pré-sal até o fim de junho. As conversas entre o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), e os líderes do DEM e PSDB, José Agripino Maia (DEM-RN) e Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM), começaram na semana passada e haverá uma nova rodada esta semana, provavelmente nesta terça.
O líder do PSB, Antonio Carlos Valadares (SE), afirmou que pelo número de senadores da base presentes nas votações da semana passada "não há disposição" de todos em comparecer em grande número, como pediu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última reunião com os partidos que lhe dão apoio. "O governo vai ter que retirar a urgência (dos projetos do pré-sal) por falta de comparecimento maciço. Parece que a reunião com o presidente não deu o resultado esperado", afirmou.
Valadares lembrou que, na ocasião, o próprio presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), chegou a alertar o presidente Lula da dificuldade de se tentar impor a maioria da base governista para aprovar as matérias do pré-sal. Sarney, de acordo com o líder do PSB, teria manifestado "toda disposição" de abrir a sessão deliberativa às 16 horas, mas destacou que isso pouco adiantaria sem o comparecimento da maioria governista.
O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), é outro que defende o acordo com a oposição. "O governo correrá um risco muito grande se quiser impor maioria. O Jucá está certo em tentar um acordo", afirmou o peemedebista. Para ele, o melhor seria acertar o calendário de votação das matérias até o fim de junho, o que daria tempo para fazer os debates e votá-las em plenário.
Entre os peemedebistas a opinião é praticamente a mesma. Para eles, a retirada da urgência criaria a condição necessária para que o Senado votasse rapidamente as medidas provisórias que já obstruem a pauta, bem como as sete que estão para chegar da Câmara.
O petista Delcídio Amaral (MS), que ainda está em Campo Grande e só conversará com o líder do governo na terça, pondera que, com o número de medidas provisórias que a Casa terá que votar não será fácil apreciar as matérias do pré-sal dentro do calendário pretendido pelo Executivo. Ele acrescentou que, com um calendário definido, o governo teria tempo suficiente para mobilizar a base.
Enquanto não há uma conclusão nas conversas sobre um eventual calendário de votação do pré-sal, a ordem, na oposição, é de não votar nada esta semana. "Está tudo parado, não se vota nada. Se eles (governistas) quiserem votar, que botem maioria em plenário e votem", afirmou o líder do DEM, José Agripino Maia.
O democrata acrescentou que a desobstrução da pauta pressupõe a retirada da urgência dos projetos do pré-sal. José Agripino disse ainda que a expectativa é que esta semana seja tomada pelas negociações sobre a elaboração do calendário.
Comentário
Infelizmente no Brasil a barganha politica não tem limites. O senado que é composto por representantes legais, eleitos por voto popular, deveria dar exemplo e colocar os interesses do Brasil, acima das diferenças ideológicas que divide a opinião dos pares. Os jogos de interesses vem se firmando a cada ano, e na rotina, nós brasileiros estamos acorvadando diante da situação, é incomum , no Brasil,ou quase inexistente manifestação popular afim de protestar desmando de qualquer natureza. Politicos brasileiros que colocam seus interesses acima de tudo, está nos quatro cantos do pais. O pré-sal uma camada de riquesa que é motivo de orgulho de todo brasileiro, está lá ,no senado, sendo motivo de barganha politica. Considerando que neste ano o pais vai passar por mais uma eleição, e ai, é mais um motivo para o oposição "freiar" o que supostamente venha a beneficiar a candidata do governo ,e que se dane o Brasil !Infelizmente é assim.
Atualizada às 12h34
Senadores da própria base consideram que não haverá alternativa ao governo senão acertar um calendário com a oposição para votar os projetos de lei do pré-sal até o fim de junho. As conversas entre o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), e os líderes do DEM e PSDB, José Agripino Maia (DEM-RN) e Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM), começaram na semana passada e haverá uma nova rodada esta semana, provavelmente nesta terça.
O líder do PSB, Antonio Carlos Valadares (SE), afirmou que pelo número de senadores da base presentes nas votações da semana passada "não há disposição" de todos em comparecer em grande número, como pediu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última reunião com os partidos que lhe dão apoio. "O governo vai ter que retirar a urgência (dos projetos do pré-sal) por falta de comparecimento maciço. Parece que a reunião com o presidente não deu o resultado esperado", afirmou.
Valadares lembrou que, na ocasião, o próprio presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), chegou a alertar o presidente Lula da dificuldade de se tentar impor a maioria da base governista para aprovar as matérias do pré-sal. Sarney, de acordo com o líder do PSB, teria manifestado "toda disposição" de abrir a sessão deliberativa às 16 horas, mas destacou que isso pouco adiantaria sem o comparecimento da maioria governista.
O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), é outro que defende o acordo com a oposição. "O governo correrá um risco muito grande se quiser impor maioria. O Jucá está certo em tentar um acordo", afirmou o peemedebista. Para ele, o melhor seria acertar o calendário de votação das matérias até o fim de junho, o que daria tempo para fazer os debates e votá-las em plenário.
Entre os peemedebistas a opinião é praticamente a mesma. Para eles, a retirada da urgência criaria a condição necessária para que o Senado votasse rapidamente as medidas provisórias que já obstruem a pauta, bem como as sete que estão para chegar da Câmara.
O petista Delcídio Amaral (MS), que ainda está em Campo Grande e só conversará com o líder do governo na terça, pondera que, com o número de medidas provisórias que a Casa terá que votar não será fácil apreciar as matérias do pré-sal dentro do calendário pretendido pelo Executivo. Ele acrescentou que, com um calendário definido, o governo teria tempo suficiente para mobilizar a base.
Enquanto não há uma conclusão nas conversas sobre um eventual calendário de votação do pré-sal, a ordem, na oposição, é de não votar nada esta semana. "Está tudo parado, não se vota nada. Se eles (governistas) quiserem votar, que botem maioria em plenário e votem", afirmou o líder do DEM, José Agripino Maia.
O democrata acrescentou que a desobstrução da pauta pressupõe a retirada da urgência dos projetos do pré-sal. José Agripino disse ainda que a expectativa é que esta semana seja tomada pelas negociações sobre a elaboração do calendário.
Comentário
Infelizmente no Brasil a barganha politica não tem limites. O senado que é composto por representantes legais, eleitos por voto popular, deveria dar exemplo e colocar os interesses do Brasil, acima das diferenças ideológicas que divide a opinião dos pares. Os jogos de interesses vem se firmando a cada ano, e na rotina, nós brasileiros estamos acorvadando diante da situação, é incomum , no Brasil,ou quase inexistente manifestação popular afim de protestar desmando de qualquer natureza. Politicos brasileiros que colocam seus interesses acima de tudo, está nos quatro cantos do pais. O pré-sal uma camada de riquesa que é motivo de orgulho de todo brasileiro, está lá ,no senado, sendo motivo de barganha politica. Considerando que neste ano o pais vai passar por mais uma eleição, e ai, é mais um motivo para o oposição "freiar" o que supostamente venha a beneficiar a candidata do governo ,e que se dane o Brasil !Infelizmente é assim.
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